Brio


Parou junto à calçada
E sentou-se ao meio fio
Não desejava mais nada
Naquela noite sem brio
Apenas que tudo fosse diferente
E quem sabe de repente
Deixasse de ser vazio
.


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Farsa

Querida, façamos um trato
Trairás comigo um amor proibido e carnal

Seremos amantes que não tem outro alguém
Trairemos quem não existe
Seremos subversivos de uma farsa

Pelo simples prazer do erro consciente
Pela excitação de tudo aquilo que é proibido
Movidos apenas pela libido

E então sairemos pela noite
Beberemos de um vinho barato
E por entre vielas e ruas estreitas
Embriagados por um furor crescente
Nos perderemos em nós mesmos

Seremos confidentes, farsantes
De uma mentira perfeita

E então querida, trairás uma farsa comigo?

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Ando ocupadíssimo, as aulas na faculdade voltaram a mil por hora e os ânimos também. Novos ânimos, novos desejos, novos textos. Quero agradecer aos comentários sobre o blog, ouvi muita coisa ultimamente e gostaria de agradecer a todos que gastam um pouquinho do seu tempo dando uma passada por aqui de vez em quando e fazendo críticas. Então pergunto-lhes, por que não viver uma farsa, afinal?
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O Que Eu Sempre Quis


Vivo num tempo
Sem sentimento
De dias e noites gris

Vivo a saudade
E a perversidade
De memórias pueris

Entre vielas
E passarelas
Entre o pingo e os is

Vejo-te querida
Como a ferida
Que eu mesmo fiz

Despeço-me com o lampejo
De um último desejo
De dizer o que eu sempre quis

Pois não sei amar sozinho
E como o passarinho
Preciso voar e ser feliz
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Poeta que romantiza a vida por meio de versos pensos e fugazes. Em botecos de quinta, busca encontrar-se entre histórias e bebidas baratas, mulheres frívolas e olhares lascivos.

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